quarta-feira, 29 de abril de 2009
Um Sol na Terra: uma realidade cada vez mais próxima com o grande projecto ITER.
Com base neste facto, encontrei esta interessante reportagem da “TV Ciência online”, com entrevista ao cientista Carlos Varandas (Director do Centro de Fusão Nuclear, IST, Lisboa) e que aconselho a verem:
http://www.tvciencia.pt/tvctec/pagtec/tvctec02.asp?url=http://video-wm.tvciencia.pt/video/&video=081010_03.wmv&tit=Fusão%20nuclear:%20Cientistas%20tentam%20reproduzir%20energia%20do%20Sol%20em%20laboratório
Espero que gostem!
Joana Nicolau
terça-feira, 28 de abril de 2009
Estes soviéticos são malucos???
Duas destas bombas foram então construídas, uma das quais foi lançada, e desconhece-se o paradeiro da segunda, tendo sido, provavelmente, destruída.
Agora todos 5 pai-nosso e 5 ave-maria para que a irmã do bicho tenha sido realmente destruída!
Carlos André Silva
Bombas de fissão e termonucleares
A energia nuclear consiste no uso controlado das reacções nucleares para a obtenção de energia, como forma de realizar movimento, calor e gerar electricidade.
Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de, através de reacções nucleares, emitirem energia durante o processo. Baseia-se no princípio (demonstrado por Albert Einstein) que nas reacções nucleares ocorre uma transformação de massa em energia. A reacção nuclear é a modificação da composição do núcleo atómico de um elemento, podendo transformar-se em outro ou em outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos; em outros deve-se provocar a reacção mediante técnicas de bombardeamento de neutrões.
Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atómico se subdivide em duas ou mais partículas, e a fusão nuclear, na qual, pelo menos dois núcleos atómicos se unem para produzir um novo núcleo.
A fissão nuclear do urânio é a principal aplicação civil da energia nuclear. É usada em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coreia do Norte, Paquistão e Índia, entre outros. A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos, e não sendo responsável pelo aumento do efeito estufa.
Letícia Freitas
Energia Nuclear VS Energias Renováveis
Concluímos, então, que a energia nuclear não tem capacidade para resolver os problemas climáticos com que, diariamente, nos deparamos. Mesmo que investíssemos nesta indústria, todos os nossos recursos estariam condicionados pelo potencial limitado desta energia e pelos seus elevados custos de produção. Assim, as alternativas disponíveis, como a energia proveniente das fontes renováveis, e, em particular, as medidas de economia de energia, representam investimentos muito menos arriscados à escala global e, principalmente, são mais eficazes face à crise que o mundo enfrenta.
Fonte: “The Greens - European Free Alliance”
http://www.greens-efa.org/cms/topics/dokbin/198/198443.pdf
[28-04-09]
Olga Joana Miguel (:
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Algumas das principais aplicações da energia nuclear!
Hoje ela é usada em diversos campos da actividade humana, como por exemplo:
Na área da saúde: temos a utilização de radioisótopos e radiação gama e beta em medicina nuclear, para uso diagnóstico e terapêutico, esterilização de equipamentos e materiais hospitalares. Em vez de se aquecer o material correndo o risco de deteriorar certos produtos, utilizam-se radiações suficientemente energéticas para destruir fungos e bactérias. Por exemplo, o Iodo – 131 é utilizado para fins de diagnósticos e terapia da tiróide; o Sódio-24 para estudo da difusão em membranas e equilíbrio sódio-potássio; o Gálio-67 para detecção de tumores, etc.
Na agricultura: mutação genética de grãos e plantas e preservação de alimentos, como é o caso da utilização do Cobalto-60, em que a radiação aplicada ioniza alguns átomos e moléculas vitais de bactérias e microrganismos, inibindo-os ou destruindo-os de modo que os alimentos são preservados sem serem afectados.
Na indústria: modificação de características de materiais industriais com radiação. Por exemplo, o Ferro-59 é utilizado para medir o desgaste das molas de segmentos dos pistões dos motores em atrito; o Fósforo-32 para medir o desgaste dos frisos do pneu de automóvel.
Na arqueologia: temos o uso do Carbono-14 que é utilizado para a determinação da idade de matéria orgânica.
Também através de radiação provocam-se danos em cristais, o que resulta na alteração da sua coloração e no seu valor comercial.
Porque é que a explosão da bomba atómica tem a forma de um cogumelo?
Então o que acontece?
Quando a bomba explode, são libertadas imensas quantidades de energia em pouco tempo libertando calor e ondas de choque. O resultado desta mega combustão é uma bola de fogo gigante que vai aumentando o seu raio em todas as direcções; o ar aquecido pela explosão vai ascender sob a forma de uma coluna que suga tudo a sua volta.
O resultado é algo parecido a um cogumelo. Quanto mais energia libertada maior será esse “cogumelo”.
Fonte: http://curiofisica.com.br/explosao-atomica-cogumelo/
O seguinte vídeo ilustra muito bem toda a explosão:
Atomic Boom - The most amazing videos are a click away
sábado, 25 de abril de 2009
Fusão, uma opção energética para o futuro
Oi, colegas e stôr!
O que é o Projecto ITER e qual o seu objectivo?
O Projecto ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) é uma organização internacional que conta com a colaboração de vários países nomeadamente, a China, a Índia, o Japão, a Coreia, a Rússia, os EUA e a União Europeia e que tem como fim, investigar e desenvolver a energia de fusão nuclear de maneira, a atender ás necessidades energéticas de uma crescente população mundial, uma vez que tem a capacidade de produzir 500 MW de energia.
O reactor nuclear será construído em Caradache, na França.
O que é a Fusão Nuclear?
A fusão nuclear é uma reacção que se observa no Sol e nas estrelas. Nesta, ocorre a união entre dois núcleos leves, originando-se um núcleo mais pesado com grande libertação de energia.
Como funciona o sistema tokamak?
A desvantagem central da fusão nuclear é o armazenamento do plasma originado, pois este encontra-se a temperaturas que rondam os 100 milhões graus Célsius, o que acarretaria a fusão de qualquer equipamento sólido.
De forma a solucionar este problema será utilizado um sistema denominado de tokamak.
O tokamak é um reactor nuclear constituído por um electroíman capaz de originar um campo magnético toroidal, que por sua vez pretende manter o plasma fora do alcance de qualquer material, impedindo a sua liquefacção.
Para uma explicação mais apronfundada sobre este tema recomendo as visualização dos seguintes videos.
Os dois primeiros correspondem à parte 1 e 2 do mesmo vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=NQE-YIzDpQc
http://www.youtube.com/watch?v=tF7xRYZZ7ME
http://www.youtube.com/watch?v=SQ9j2cajRo4
Com base na pesquisa que efectuei posso afirmar que, na minha perspectiva, o projecto ITER é bastante auspicioso na medida em que, a fusão nuclear é um processo mais limpo, porque não produz de forma directa materiais radioactivos, e os combustíveis usados são baratos. Como também, não há o risco de ocorrer acidentes como o registado em Chernobil, pois o reactor de fusão nuclear tem a capacidade de se desligar completamente em milésimos de segundo.
Espero que gostem e que o meu post tenha sido útil para a compreensão do Projecto ITER.
Vânia Cardoso Grupo 2
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Do céu vai descer uma estrela
“Só em 2035 se verá se a fusão é viável. E não produzirá electricidade antes de 2060, afimou Norbert Holtkamp, director adjunto do IFER
Imagine-se um "donut" gigante, feito em metal, cujo centro tem o volume equivalente a uma piscina olímpica (2000 metros cúbicos). Em vez de água contém uma mistura de gases a muito alta temperatura (100 milhões de graus centígrados). Como mantê-la no lugar? Nenhum material fabricado pelo homem resiste nestas condições. A única solução é o anel metálico gerar um campo magnético de alta intensidade (100 mil vezes superior ao campo magnético terrestre) que aprisiona o plasma.
Domesticar esta reacção que é a que faz brilhar as estrelas, usando a energia da fusão nuclear para produzir electricidade, é o objectivo do programa internacional ITER, ao qual Portugal está associado. São 12 mil milhões de euros (o equivalente a 10 pontes Chelas-Barreiro) para construir até 2027 um protótipo funcional. Envolve a União Europeia, Suíça, EUA, Rússia, Japão, Coreia, China e Índia. Uma instalação experimental está já em construção no Sul de França, a 100 km de Marselha.
Esta semana realizaram-se dois seminários em Lisboa, no Instituto Superior Técnico, por iniciativa do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear. Aí se fez o balanço do ITER e se discutiram as perspectivas de a indústria e os investigadores portugueses se associarem ao projecto.
Norbert Holtkamp, director-adjunto do ITER, fez para o Expresso o ponto da situação. "Do ponto de vista da ciência pura e dura não há nenhuma dificuldade. Os fenómenos com que lidamos estão bem estudados. Há é dificuldades tecnológicas para conseguir lidar com volumes tão grandes de plasma". Daí que a instalação de Caderache não tenha como objectivo a produção de electricidade. "Não porque a energia gerada não o permitisse, mas porque os períodos de funcionamento serão muito curtos: da ordem de uma hora, o máximo", já que o objectivo é testar sistemas e materiais e ver como se comportam numa situação próxima da real.
Entre 2020 e 2025 ficar-se-á a saber se a fusão nuclear é viável. Para chegar a uma central que produza, efectivamente, electricidade, "nunca antes de 2060". Mas tudo depende da pressão dos preços do petróleo e das necessidades mundiais de energia. Em 1998, com o barril a 30 dólares, os EUA praticamente desactivaram, na altura, o seu programa de fusão nuclear.
Do ponto de vista da segurança, Holtkamp compara uma central destas a uma lâmpada fluorescente: caso se parta, a reacção cessa sozinha. Os resíduos radioactivos são de curta duração (cem anos), ao contrário dos das centrais nucleares de fissão do urânio, alguns dos quais ficam 'quentes' durante milhares de anos, o que levanta o problema do seu armazenamento a longo prazo. Os custos, esses, dependem, fundamentalmente, da generalização da produção em série. Comparando uma central de fusão experimental e uma central nuclear clássica com uma potência de 1,5 GW, a relação de custos deverá ser de cinco para três "mas a tendência será para baixar, à medida que a fabricação se torne mais frequente".
Ainda que Portugal não tenha experiência na área do nuclear, empresas portuguesas poderão participar na construção de algumas fases do ITER. Esta é a convicção de Carlos Varandas, responsável do IFPN, associado à gestão do acordo europeu para o desenvolvimento da fusão.
Rui Cardoso
Domingo, 6 de Abril de 2008, Jornal Expresso
ITER em latim significa o caminho, e quem sabe se este projecto não será o caminho para a produção de uma energia limpa, de uma forma relativamente segura e rentável. Na minha opinião este é um projecto muito promissor e pode mesmo vir a ser a energia do futuro.
Espero que gostem e fico à espera dos vossos posts.
Diana Lobo - Grupo 2
Projecto ITER
http://iter.cfn.ist.utl.pt/Empresas/documentacao/Empresas-ITER.pdf
Olá pessoal e professor.
Encontrei esta apresentação sobre o ITER para as empresas portuguesas que achei interessante. Também faz uma pequena referência à fusão nuclear.
Espero que gostem.
terça-feira, 21 de abril de 2009
O Projecto ITER
No âmbito da pesquisa já efectuada, ao nível do ITER, encontrei o seguinte:
--> O ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) é um projecto resultante de uma cooperação internacional entre países como os E.U.A., China, Japão, Coreia do Sul, França, entre outros, que tem como objectivo primordial a construção de uma máquina de fusão nuclear capaz de produzir cerca de 500 MW de energia.
--> O local onde vai ser construído este reactor é Caradache, em França, país que vai suportar cerca de 50% das despesas de construção e exploração, num total de 10 biliões de euros. Quanto à construção, esta já está a decorrer e deve terminar em meados de 2015.
--> Na minha opinião, a aposta na construção desta usina de fusão nuclear é da máxima importância, uma vez que pode marcar o início de uma nova época, o do nuclear, em que se pode obter grande quantidade de energia sem que haja resíduos radioactivos nem libertação de gases de efeito de estufa. Esta tecnologia é bastante segura, uma vez que a reacção pode ser interrompida quase instantaneamente caso seja necessário.
Portugal está também a colaborar neste projecto. A hiperligação para o Portal da Participação Portuguesa no Projecto ITER é http://iter.cfn.ist.utl.pt/Empresas
Despeço-me à espera de mais posts
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Rui Miguel – Grupo 2
Radioctividade
aqui vos deixo os links de alguns videos interessantes e engraçados que encontrei no youtube:
1.http://www.youtube.com/watch?v=WbgrQ3sBumI
2.http://www.youtube.com/watch?v=uzJzJgD3_Vg&feature=related-
3.http://www.youtube.com/watch?v=GYl8kyk5IdU&feature=related-
O 1. apresenta a historia da energia nuclear e outros 2 links falam sobre a radioactividade.
Espero que gostem e se divirtam! =)
domingo, 19 de abril de 2009
IPFN e empresas portuguesas participam no ITER Business Forum, Nice, France
O evento ITER Business Forum teve como objectivos:
- Estabelecer contactos entre fabricantes e outras empresas interessadas no projecto ITER, através da realização de reuniões de negócios, workshops temáticas e exibições industriais.
- Disseminar informação actualizada sobre o progresso do projecto e futuros concursos através de palestras proferidas por membros sénior na gestão do projecto
- Apresentar uma visão industrial dos desafios organizacionais e tecnológicos do ITER, através de workshops temáticas estruturadas em torno dos principais componentes e sistemas da máquina
- Promover a troca de informação entre empresas e investigadores de fusão
A participação portuguesa foi bastante positiva tendo-se traduzido em inúmeros contactos com várias empresas europeias ."
Representantes do IPFN e empresas portuguesas (da esquerda para a direita):
Bruno Gonçalves (IPFN), Bruno Carvalho (Active Space), Nuno Cunha (Critical Software),
Rodrigo Pascoal (ISQ), Ricardo Patrício (Active Space) e Luís Meneses (IPFN)
Retirado de Portal da Participação Portuguesa do Projecto ITER
Olá pessoal! Este artigo já não é muito recente, mas pareceu-me interessante devido à participação portuguesa num projecto destas dimensões. Deixo aqui o link para mais informações e fico à espera dos vossos posts.
http://iter.cfn.ist.utl.pt/Empresas
Sofia Gomes - Grupo 2
quinta-feira, 16 de abril de 2009
O impasse nuclear
"Estamos a preparar um novo pacote e, logo que fique concluído, vamos apresentá-lo", adiantou o líder iraniano. "É um pacote que representa paz e justiça para todo o globo, e respeita os direitos das outras nações." Não deu pormenores.
(...)
O Irão garante que já controla o ciclo completo de produção de combustível nuclear - da extracção e enriquecimento de urânio até à produção de combustível. Na quinta-feira, inaugurou uma nova central que vai alimentar um reactor de água pesada - o último passo deste longo ciclo.
(...)
Segundo o New York Times, Obama terá sido convencido pelos aliados europeus, nas recentes cimeiras do G20, em Londres e da UE, em Praga, da necessidade de deixar cair a condição do fim do enriquecimento de urânio, para poder haver progressos. A ênfase seria dada a inspecções intrusivas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) a instalações sob suspeita.
(...)
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Coreia do Norte expulsa inspectores da ONU e anuncia que vai reactivar programa nuclear
domingo, 12 de abril de 2009
CSI nuclear?
"(...) O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não falou nesta nova variante de ciências forenses, no seu discurso sobre o nuclear no domingo passado. Mas o tema das novas formas de dissuasão estará certamente na sua agenda, diz Allison: "O Presidente Obama já declarou que a ameaça do terrorismo nuclear se eleva acima de todas as urgências, e comprometeu-se a agir. Actualizar os conceitos do século XX para se adequarem às ameaças do século XXI deve ser uma grande prioridade da sua Administração, e há sinais de que assim é."
As ciências forenses nucleares juntam várias competências, da física e da química, para detectar a origem de materiais radioactivos, tanto antes de serem detonados como depois. Ou que nunca serão detonados, como os materiais usados em máquinas de raios-X, por exemplo, mas que por vezes são alvo de tráfico ilícito na União Europeia, juntamente com outros materiais mais preocupantes - como urânio altamente enriquecido, produzido em algumas centrais e usado nas armas nucleares.
Identificar de que zona do mundo terá vindo o urânio (pois cada minério, consoante a região geográfica de onde é originado, tem composições ligeiramente diferentes, com uma assinatura própria), que tecnologia terá sido usada para o purificar. Ou, no caso de serem pastilhas como as usadas nas centrais nucleares, onde são usadas (cada máquina pode ter diferentes formatos, por exemplo).
Tudo isto segue regras semelhantes às dos especialistas forenses, que recolhem fios de cabelo, impressões digitais e outras amostras biológicas ou não no local de um crime, para tentar chegar ao culpado.(...)"
Não dá para esconder...
"(..) Hoje, os cientistas garantem que seria impossível a alguém testar uma bomba nuclear sem que as redes que medem e vigiam os tremores da Terra, as suas vibrações e sons, até infra-sons, ou os níveis de radioactividade e alterações na atmosfera, a detectassem. Foi essa a conclusão de Raymond Jeanloz, astrofísico da Universidade da Califórnia, que preparou um relatório sobre o tema para a conferência Reiquejavique Revisitada, em 2007, encontro que assinalou a cimeira histórica de 1986 entre o Presidente dos EUA, Ronald Reagan, e o líder da então União Soviética, Mikhail Gorbatchov, cimeira onde começou a derreter o gelo da guerra fria. A figura aqui representada é do seu relatório, e ilustra como um sismógrafo não confundiria a assinatura da detonação de uma bomba nuclear com outras explosões ou sismos (...)"
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Nuclear em debate
O semanário Expresso abriu esta sexta uma linha de debate sobre o nuclear aqui.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Teerão critica afirmações do Presidente dos EUA sobre programa nuclear iraniano
Notícia do Público de hoje (07.04.09):
Os comentários do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Hassan Qashqavi, surgem um dia depois de Obama ter falado sobre a necessidade de acabar com as armas nucleares no mundo. O discurso em Praga no domingo foi recebido com uma maior urgência, dado o lançamento no mesmo dia de um míssil norte-coreano.
O Presidente dos EUA rompeu com a Administração anterior, ao tentar envolver o Irão em negociações diplomáticas. Mas ontem afirmou que enquanto o Irão for uma ameaça, Washington não abdicará do seu escudo antimíssil na Europa.
"Parece haver uma repetição das acusações das administrações anteriores, em contraste com o slogan de mudança [de Obama]", afirmou Qashqavi, citado pela Reuters. "E essa coisa - armamento nuclear - não existe no Irão para que seja sentida como ameaça." Teerão tem insistido que o seu programa nuclear tem objectivos estritamente civis, para produção de energia, mas vários países ocidentais suspeitam que esteja a ser desenvolvido um arsenal atómico.
"Nós, como o resto da comunidade internacional, estamos à espera de um mundo sem armas nucleares", afirmou Qashqavi. "A nossa expectativa em relação aos EUA e outros é que tomem medidas sérias para o desarmamento nuclear e o desmantelamento de armas de destruição maciça." Comentando o lançamento do míssil norte-coreano, o mesmo responsável disse que as actividades dos dois países não estão relacionadas. Mas afirmou que Pyongyang tem todo o direito de lançar um satélite.