domingo, 3 de maio de 2009

Energia Nuclear

O Homem, de hoje, serve-se cada vez mais dos recursos não renováveis, devido aos elevados custos e a pouca rentabilidade dos recursos renováveis.
A energia Nuclear e a sua possibilidade de utilização, que possuí elevados riscos, mas em contrapartida também possuí benefícios, faz com que esta esteja a gerar variadas discussões a níveis internos e externos do país. Esta é vista como uma possível fuga ao alto consumo, e dependência do petróleo, mas como todas as outras energias teremos de fazer um balanço dos seus benefícios e malefícios.
Benefícios:
· O combustível é barato
· Utilização das radiações em múltiplas aplicações da medicina, agropecuária, indústria e meio ambiente
· É a fonte a mais concentrada de geração de energia
· O resíduo é mais o compacto de todas as fontes
· Base científica extensiva para todo o ciclo
· Fácil de transportar como novo combustível
Malefícios:
• O efeito devastador das bombas atómicas• Acidentes nucleares• Destino indevido do lixo atómico

O grande objectivo das centrais nucleares é controlar as reacções nucleares em cadeia de modo a que a energia seja libertada de forma gradual sob a forma de calor. Tal como nas centrais que usam combustíveis fosseis, o calor é usado para ferver água de modo a produzir vapor, que por sua vez irá fazer funcionar uma turbina, conseguindo assim gerar energia eléctrica.



Fissão Nuclear é a divisão de um átomo em duas ou mais partes. Quanto tal ocorre uma grande quantidade de energia é libertada (energia de fissão). Isto pode ocorrer de forma muito rápida, como numa bomba atómica, ou de uma forma mais controlada permitindo que a energia libertada seja utilizada para fins úteis. Poucas espécies naturais são facilmente cindíveis. É o caso do isótopos 235 e 238 do urânio e o isótopo 239 do plutónio. Entenda-se por isótopo uma forma diferente de um elemento químico que apesar de possuir o mesmo número de protões possui um número de neutrões diferentes.
A primeira Bomba por Fissão Nuclear:
No final dos anos 30, físicos na Europa e nos Estados Unidos aperceberam-se que, em teoria, a fissão do urânio podia ser usada para criar uma arma explosiva extremamente poderosa. Em Agosto de 1939, o físico Albert Einstein enviou uma carta ao presidente americano Franklin D. Roosevelt elucidando-o acerca destas potencialidades mas, ao mesmo tempo, alertando-o para a possibilidade de que outras nações podiam desenvolver esse projecto, nomeadamente os alemães nazis.
O caso foi longamente analisado e explorado pelo Governo americano até que, em 1942, foi lançado o ultra-secreto Projecto Manhattan, sob a direcção do brigadeiro Leslie Groves. A equipa reunida para o efeito trabalhou sobretudo (mas não apenas) em Los Alamos, Novo México, sob a orientação científica do físico J. Robert Oppenheimer, e desenhou e construiu as primeiras bombas atómicas à base de urânio-235 e do experimental plutónio-239.
A primeira explosão atómica, que teve o nome de código "Trinity", testou a bomba de plutónio. Realizou-se em Alamogordo, Novo México, na madrugada de 16 de Julho de 1945. A energia libertada equivalia a um rebentamento de cerca de 20 mil toneladas de TNT. Convenceu os militares, que acreditavam que uma arma destas apressaria o termo das hostilidades no Pacífico. Na manhã de 6 de Agosto de 1945, um avião americano chamado Enola Gay, largava a primeira bomba atómica numa cidade japonesa; Hiroxima foi a escolhida e cerca de 70 a 80 mil pessoas morreram pela explosão daquele engenho de urânio ironicamente baptizado com o nome de "Little Boy". O facto não satisfez os comandos norte-americanos, que ansiavam por testar o segundo projéctil. A vítima, desta vez, foi Nagasáqui: no dia 9 de Agosto cerca de 40 mil japoneses morreram com a explosão da bomba de plutónio chamada "Fat Man". No dia 14 desse mês o Japão capitulava.

http://www.youtube.com/watch?v=jWUuKQGei2k

Está aqui o meu trabalho, espero que gostem J
Bibiana Guimarães

1 comentário:

Rui Vítor Costa disse...

Claro que sim. Interessante a visão do vídeo, em particular sobre a detonação do explosivo nuclear.