segunda-feira, 30 de novembro de 2009

LHC atingiu velocidade recorde

Boa noite stor e pessoal
Encontrei esta notícia sobre o LHC e lembrei-me de a postar no nosso blog.
Vão dando notícias :)

"O grande acelerador de partículas (LHC), destinado a desvendar os segredos da criação do universo, atingiu hoje uma velocidade nunca antes alcançada, anunciou o Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN). O LHC impeliu esta manhã dois feixes de protões a uma energia de 1,18 teraelectrão-volt (TeV), ultrapassando o recorde de 2001 conseguido pelo Fermilab de Chicago, nos Estados Unidos, que atingiu uma velocidade de 0,98 TeV.

"O LHC tornou-se hoje no acelerador de partículas mais poderoso do mundo. É fantástico", congratulou-se o director geral do CERN, Rolf Heuer. O mesmo acrescentou que irão continuar a proceder por etapas, pois ainda "há muito a fazer antes de se começar a fazer física em 2010".

O objectivo do LHC é criar condições para a colisão de protões a uma velocidade próxima da luz e assim simular os primeiros milésimos de segundo do Universo, há 13,7 mil milhões de anos, no que será a maior experiência científica do século.

A estrutura foi reactivada a 20 de Novembro, após 14 meses de paragem devido a uma avaria grave provocada por uma ligação eléctrica defeituosa, tendo as primeiras colisões ocorrido três dias depois. A falha provocou deteriorações mecânicas e uma fuga de hélio das massas frias de um íman, o que implicou uma prolongada reparação, tornada mais demorada pelo tempo necessário ao reaquecimento do sector afectado do LHC, já que funciona a temperaturas de até dois graus Kelvin (-271 C). Esta avaria implicou ainda o posterior arrefecimento, além de que toda a estrutura foi encerrada durante o último Inverno devido aos elevados custos energéticos.

Participação portuguesa

Portugal é membro do CERN desde 1986 e neste projecto participam dezenas de portugueses, tendo a sua construção envolvido várias empresas nacionais, como o Instituto de Soldadura e Qualidade, o grupo Efacec, a A. Silva Matos Metalomecânica e a ACL - Indústria de Componentes. A construção da estrutura prolongou-se por mais de 12 anos, ao custo de 3,76 milhões de euros, e mobilizou milhares de físicos do mundo inteiro. "

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ESCRITA EM DIA


Ora digam-nos lá o que aconteceu a cada um de vocês...

Quem mudar de e-mail avisa-me por favor!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Desertec: o sol na Europa até 2050


O projecto da Desertec propõe-se produzir, até 2050, 15% da energia eléctrica consumida na UE. Para isso um conjunto de grandes empresas europeias pretende, no âmbito da UE, investir 400.000 milhões de € numa rede de produção e transporte de energia que utilize, entre outras, a capacidade de exposição solar existente no Norte de África e no Médio Oriente.
O arranque formal do projecto teve lugar em Munique há dois dias.
A ideia não é apenas uma boa ideia por se tentar obter do sol, e de outras fontes limpas de energia, uma parte importante da energia que consumimos; a ideia é sobretudo uma boa ideia por se envolver neste projectos partes diferentes (e muitas vezes conflituantes) do nosso planeta e, contribuir, para a cooperação e entendimento (haverá, por exemplo, a dessalinização de águas no Norte de África associado ao projecto). Há no entanto quem apelide esta boa ideia de neo-eco-colonialismo...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Inquérito fechado


Meus caros fechei o inquérito recente.
Vão aparecendo neste espaço e deixando a vossas impressões.
Provavelmente no final deste mês, ou mesmo em Setembro, vou pedir-vos para responderem a outro.

Continuação de bom trabalho.
Vão dando notícias e colocando temas que achem interessantes. Sem avaliação, claro...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Olá pessoal :)

Preciso que alguem me esclareça uma questão em relação aos exames.
Eu inscrevi me na primeira fase para a melhoria do exame de fisico-quimica, mas agora que tenho mais consciência do tempo que me falta para estudar, queria fazer só na 2ª fase ! Se eu faltar a 1ª fase tou automáticamente inscrita na 2ª ? Ou tenho que me inscrever para a 2ª fase ? Não faço a minima ideia do que tenho de fazer .

Agradecia que me respondessem o mais rápido possível.
Obrigado,

Letícia Freitas

domingo, 7 de junho de 2009

Em falta

Foto_Brooks_Walker_NG

Há 1 aluno que ainda não preencheu o inquérito C (que se encontra 4 posts abaixo). Pede-se que o faça. Preciso de o encerrar.
A fotografia tem, obviamente, um propósito apenas estético.

Boa sorte para os exames!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Uma turma e pêras...


Começámos mal. Já tens falta!

A única altura em que o Carlos realmente jogou à bola

A ideia deveria ser a de focar o modelo e não o Décio. Enfim...

Zuca, e companheiras, antes do acidente.

Zuca e companheiras depois de bater no Titanic.

Cascavel recebe instruções de futebol por parte de um grupo de professores.

A equipa dos veteranos. Em cima: Rui Vítor, um senhor que apareceu e Filipe
Em baixo: Hélder, Mário Roque e Zé Luís.

Os simpáticos jovens que abrilhantaram a festa com a sua alegria que contagiou positivamente os adversários.

Alguma dificuldade em trocar o equipamento devido aos peitoriais tonificados.

Cascavel afirmou: precisei de chegar aos 50 anos para jogar com jogadores tão bons tacticamente. Eu não tinha linhas de passe, tinha auto-estradas de passe, afirmou, visivelmente emocionado pela qualidade da equipa que o acolheu.

Deixa-os correr - tática do losango esquinado (única na equipa dos profs da ESFH). Vamos vender a patente à selecção.

Golo de CASCAVEL!!!

Eles assim não ganham. Deixa lá ... fotógrafo, aqui!

E agora, o que faço à bola. Sai da frente miúdo!

Ao Carlos Sarmento (O Vidic da Francisco de Holanda) e ao seu (nosso) clube os nossos agradecimentos!

O público está a pedir uma volta ao campo.
OK, onde estão as motos?...

Ouve lá eu não te disse para marcares o gordo!
Qual deles?


O fair-play dos profs. com 4-0 até o Mário o tem!

As cheerleaders após o esgotante trabalho de não verem qualquer jogo.

Prontas para o almoço. Então só eu é que me rio?...

A matemática encontra a biologia, ou seja, a biomatemática.

Pura química em português.


Boa disposição...

... alimentada a coca-cola.

A serenidade de projecto bem concluído.


O Dr. Rui já de olho no próximo exame.

Recordando (com saudades, diga-se) as aulas.




Um bi-olga para todos!









quarta-feira, 3 de junho de 2009

Síntese do polímero nylon 6,10

Preparação da solução de diamina










Formação do nylon 6,10

Men at work

Mais um bom trabalho.




terça-feira, 2 de junho de 2009

Relatório da AL 3.1 - Plásticos

Olá pessoal e stor :)

O nosso grupo fez um video da actividade laboratorial sobre a identificação dos diferentes plásticos.



Tipos de plásticos:

• Garrafa de água [PET (1)]
• Garrafa de iogurte líquido [HDPE (2)]
• Tubo [PVC (3)]
• Pacote de lenços [LDPE (4)]
• Embalagem transparente [PP (5)]
• Copo [PS (6)]

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Grupo 1:

Letícia Freitas
Ana Silva
Bibiana Guimarães
Carlos Silva
Olga Miguel
Vitória Bacinello

segunda-feira, 1 de junho de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Energias Renováveis em Portugal

Olá a todos!

Hoje é o Dia Nacional da Energia e, por isso, o Naturlink publicou um artigo sobre as energias renováveis em Portugal:
- a localização priveligiada do país para obtençao destas energias, nomeadamente da solar e das ondas;
- a evolução da produção de energia através das energias renováveis desde 2001;
-e quais as metas portuguesas para as energias renováveis e a nossa proximidade ou não de as atingir...

Deêm uma espreitadela:
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=5&cid=4455&bl=1&section=1

quinta-feira, 28 de maio de 2009

"Enegrecimento" da prata tem os dias contados

Boa tarde stor e pessoal
Encontrei este artigo interessante sobre a descoberta da solução para a oxidação indesejada da prata por investigadores da Univerdade de Coimbra. O link de onde retirei a informação está abaixo.
Até amanhã e boa sorte para o teste de biologia :)


"Um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade de Coimbra, encontrou a solução para que as pratas não fiquem pretas. Trata-se de um novo revestimento para os objectos feitos em prata e que pode dar uma ajuda no combate à crise das exportações da joalharia portuguesa.

A prata é tratada com um revestimento que acaba com o problema do enegrecimento deste metal precioso.

«O problema da prata, quando se limpa, é que a superfície que é exposta fica mais reactiva. Ou seja, quanto mais vezes limpamos mais depressa ela vai enegrecer», explica à TVI Ana Paula Piedade, investigadora da Universidade de Coimbra.

O novo produto permite que as peças de prata mantenham todas as características durante anos, incluindo o brilho e a cor. A patente já foi registada para utilização industrial."


http://diario.iol.pt/tecnologia/prata-ciencia-investigacao-joalharia-exportacao-tvi24/1066792-4069.html

Fonte: IOL Portugal Diário Online

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A provocação


O mundo ainda não sabe como vai parar a Coreia do Norte

A Coreia do Norte reagiu ontem à condenação pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas do seu ensaio nuclear de segunda-feira disparando dois mísseis de curto alcance. Mantém a atitude de desafio à comunidade internacional, confrontada de novo com a incapacidade em travar o regime de Kim Jong-il.
in Público (hoje)
Ora aí está um problema bicudo, numa época em que se espera paz e concentração na Economia.





segunda-feira, 18 de maio de 2009

Relatório da AL 3.1.

Olá turma e professor:

O grupo 2 fez um vídeo como relatório da Actividade Laboratorial 3.1., sobre identificação dos plásticos utilizando testes fisico-químicos.

O link p
ara o vídeo é: http://www.youtube.com/watch?v=VoKrwwg_GLA


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O grupo 2:
Diana Lobo
Joana Nicolau
Rui Seixal
Sofia Gomes
Vânia Machado

Vânia Cardoso

Relatório Plásticos

Aqui estão as nossas propostas de relatórios da actividade prática sobre os plásticos.
Temos dois jogos de tabuleiro diferentes:

Realizado por Pedro e Susana:
http://cid-292cfa14400aeb68.skydrive.live.com/self.aspx/Qu%c3%admica/Pl%c3%a1sticos/Actividades%20do%20jogo.pptx - actividades do jogo

http://cid-292cfa14400aeb68.skydrive.live.com/self.aspx/Qu%c3%admica/Pl%c3%a1sticos/Jogo%20Taboo.ppt - tabuleiro do jogo

O jogo consiste num party junior sobre plásticos, em que consoante a casa onde caímos teremos de responder a uma pergunta, fazer mímica, desenho ou descrever uma palavra sem usar determinados termos.

Realizado por Ana Margarida e Catarina:
http://cid-292cfa14400aeb68.skydrive.live.com/self.aspx/Qu%c3%admica/Pl%c3%a1sticos/Jogo%7C_plasticos.jpg - tabuleiro do jogo

http://cid-292cfa14400aeb68.skydrive.live.com/self.aspx/Qu%c3%admica/Pl%c3%a1sticos/Procedimento%7C_do%7C_jogo[1].doc - regras do jogo

Esperamos que gostem :)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Química divertida



O excepcional dia de hoje, em que os alunos do 12ºCT7 estiveram particularmente inspirados, é dedicado inteiramente à Diana que queremos ter novamente entre nós com a máxima brevidade possível.
Recupera bem e até já.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

3 B's


O laboratório 3B's (biomaterial - material sintético utilizados para substituir parte de um sistema biológico- Biodegradável e Biomimético - replica processos naturais bioquímicos) encontra-se a funcionar no AvePark em Guimarães.

domingo, 3 de maio de 2009

fissão nuclear

Olá a todos!


Alguns anos antes da Segunda Guerra Mundial, vários grupos de pesquisadores tentaram obter novos elementos químicos com número atómico superior a 92, bombardeando urânio com neutrões térmicos. De tal operação resultaram núcleos radioactivos cujo número de protões superava (Z=92) o dos elementos que se encontravam em estado natural. A estes elementos artificiais chamaram-se transurânideos.
Os resultados do bombardeamento do urânio por neutrões teve resultados complicados e enigmáticos. Em 1934 Fermi e os seus colaboradores efectuaram alguns estudos que só viriam a ser interpretados uns anos depois. Em Janeiro de 1939, os químicos alemães Otto Hahn (1879-1968) e Fritz Strassmann (1902-1980), baseando-se no trabalho da física austríaca Lise Meitner (1878-1968) anunciaram (publicando um artigo na revista Naturwissenschaften) uma sensacional descoberta de importantes consequências: numa amostra de urânio irradiada por neutrões encontraram amostras de Bário, Lantânio e Crípton, cuja origem se encontrava na fraguementação dos núcleos de urânio. Tal descoberta permitiu concluir que os núcleos de urânio se tinham fissionado e nos meses que se seguiram, este processo passou a ser mais bem compreendido e chamado de fissão nuclear.



Na fissão nuclear, um átomo de um elemento é dividido produzindo dois átomos de menores dimensões de elementos diferentes.
A fissão de urânio 235 liberta uma média de 2,5 neutrões por cada núcleo dividido. Por sua vez, estes neutrões vão rapidamente causar a fissão de mais átomos, que irão libertar mais neutrões e assim sucessivamente, iniciando uma auto-sustentada série de fissões nucleares, à qual se dá o nome de reacção em cadeia, que resulta na libertação contínua de energia. Este processo é utilizado de forma positiva em centrais nucleares para a obtenção de electricidade e de forma negativa em bombas atómicas como as utilizadas em Hiroshima e Nagasaki. A polémica que rodeia a utilização de centrais nucleares e a construção de bombas atómicas são os factores de risco à vida. Apesar de extremamente seguras, as centrais nucleares podem apresentar falhas de origem humana, problemas técnicos e ainda sabotagens que além de problemas de saúde geram contaminação na biosfera. No caso da construção das bombas atómicas, além de ser uma construção humana contra a própria vida pode também, em sua construção, haver erros que prejudiquem o meio ambiente.

penso que este video ajuda a perceber melhor o processo de fissão:

http://www.youtube.com/watch?v=tQa4LONy9XM


Espero que gostem! :)


ps: tenho uma imagem da reacção em cadeia de uranio 235 mas não a consegui adicionar.

USS Enterprise (CVN-65), o primeiro porta-aviões a utilizar propulsão nuclear


O "Big E" como é carinhosamente conhecido, é a prova real das inimaginaveis vantagens que a energia nuclear nos pode oferecer se for utilizada de uma forma correcta e segura.

Este foi o primeiro porta-aviões nuclear a fazer parte da frota da Marinha dos EUA e foi também o primeiro a ser construido no mundo com este tipo de propulsão.




Esta incrivel tecnologia que o "Big E" carrega permite-o movimentar-se durante 15 anos consecutivos sem necessidade de reabastecimento...Se nao contarmos com as despesas em comprimidos para o enjoo para toda a tripulação a que 15 anos no mar levariam, podemos questionar-nos sobre o porquê de ainda não estarmos a utilizar este tipo de tecnologia em outras áreas.

Para podermos comparar a grandeza da energia necessária para mover este barquinho:
"Se o Enterprise não fosse movido a energia nuclear e sim a óleo diesel, gastaria 18 litros para se mover 1 cm."

Energia Nuclear

O Homem, de hoje, serve-se cada vez mais dos recursos não renováveis, devido aos elevados custos e a pouca rentabilidade dos recursos renováveis.
A energia Nuclear e a sua possibilidade de utilização, que possuí elevados riscos, mas em contrapartida também possuí benefícios, faz com que esta esteja a gerar variadas discussões a níveis internos e externos do país. Esta é vista como uma possível fuga ao alto consumo, e dependência do petróleo, mas como todas as outras energias teremos de fazer um balanço dos seus benefícios e malefícios.
Benefícios:
· O combustível é barato
· Utilização das radiações em múltiplas aplicações da medicina, agropecuária, indústria e meio ambiente
· É a fonte a mais concentrada de geração de energia
· O resíduo é mais o compacto de todas as fontes
· Base científica extensiva para todo o ciclo
· Fácil de transportar como novo combustível
Malefícios:
• O efeito devastador das bombas atómicas• Acidentes nucleares• Destino indevido do lixo atómico

O grande objectivo das centrais nucleares é controlar as reacções nucleares em cadeia de modo a que a energia seja libertada de forma gradual sob a forma de calor. Tal como nas centrais que usam combustíveis fosseis, o calor é usado para ferver água de modo a produzir vapor, que por sua vez irá fazer funcionar uma turbina, conseguindo assim gerar energia eléctrica.



Fissão Nuclear é a divisão de um átomo em duas ou mais partes. Quanto tal ocorre uma grande quantidade de energia é libertada (energia de fissão). Isto pode ocorrer de forma muito rápida, como numa bomba atómica, ou de uma forma mais controlada permitindo que a energia libertada seja utilizada para fins úteis. Poucas espécies naturais são facilmente cindíveis. É o caso do isótopos 235 e 238 do urânio e o isótopo 239 do plutónio. Entenda-se por isótopo uma forma diferente de um elemento químico que apesar de possuir o mesmo número de protões possui um número de neutrões diferentes.
A primeira Bomba por Fissão Nuclear:
No final dos anos 30, físicos na Europa e nos Estados Unidos aperceberam-se que, em teoria, a fissão do urânio podia ser usada para criar uma arma explosiva extremamente poderosa. Em Agosto de 1939, o físico Albert Einstein enviou uma carta ao presidente americano Franklin D. Roosevelt elucidando-o acerca destas potencialidades mas, ao mesmo tempo, alertando-o para a possibilidade de que outras nações podiam desenvolver esse projecto, nomeadamente os alemães nazis.
O caso foi longamente analisado e explorado pelo Governo americano até que, em 1942, foi lançado o ultra-secreto Projecto Manhattan, sob a direcção do brigadeiro Leslie Groves. A equipa reunida para o efeito trabalhou sobretudo (mas não apenas) em Los Alamos, Novo México, sob a orientação científica do físico J. Robert Oppenheimer, e desenhou e construiu as primeiras bombas atómicas à base de urânio-235 e do experimental plutónio-239.
A primeira explosão atómica, que teve o nome de código "Trinity", testou a bomba de plutónio. Realizou-se em Alamogordo, Novo México, na madrugada de 16 de Julho de 1945. A energia libertada equivalia a um rebentamento de cerca de 20 mil toneladas de TNT. Convenceu os militares, que acreditavam que uma arma destas apressaria o termo das hostilidades no Pacífico. Na manhã de 6 de Agosto de 1945, um avião americano chamado Enola Gay, largava a primeira bomba atómica numa cidade japonesa; Hiroxima foi a escolhida e cerca de 70 a 80 mil pessoas morreram pela explosão daquele engenho de urânio ironicamente baptizado com o nome de "Little Boy". O facto não satisfez os comandos norte-americanos, que ansiavam por testar o segundo projéctil. A vítima, desta vez, foi Nagasáqui: no dia 9 de Agosto cerca de 40 mil japoneses morreram com a explosão da bomba de plutónio chamada "Fat Man". No dia 14 desse mês o Japão capitulava.

http://www.youtube.com/watch?v=jWUuKQGei2k

Está aqui o meu trabalho, espero que gostem J
Bibiana Guimarães

Aplicações da Energia Nuclear

Olá a todos.

Venho aqui mostrar-vos algumas aplicações da energia nuclear que não são só as bélicas nem as energéticas, assim espero que compreendam melhor os benefícios que esta nos trás.
Este vídeo que encontrei mostra essas mesmas aplicações.

http://www.youtube.com/watch?v=kRV4BKGzQIc



Encontrei também uma noticia referente á medicina nuclear que está cada vez mais em vogue na nossa sociedade e que acho que é importante pois é do nosso futuro que se trata.

Medicina Nuclear permitirá ver as doenças a partir do exterior

por Lusa 06 Abril 2009

A Medicina Nuclear apresenta múltiplas possibilidades terapêuticas, ainda mal exploradas, mas no futuro permitirá ver as células, as suas funções e a evolução da doença a partir do exterior, vaticionou hoje o especialista Pedroso de Lima.

Ao proferir a conferência inugural nas comemorações dos 20 anos da Medicina Nuclear nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), disse que com os avanços em curso será possível perspectivar-lhe "um futuro altamente promissor".

"Com um melhor conhecimento biológico avançará em flecha o papel da Medicina Nuclear", frisou, acrescentando ser possível caminhar na personalização da medicina através das terapêuticas génicas.

João José Pedroso de Lima, especialista nesta área e docente na Universidade de Coimbra, referiu entre os vastos domínios de aplicação o apoio à cirurgia, possibilitando uma intervenção mais precisa, e no diagnóstico e tratamento de doenças, nomeadamente em oncologia, e neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson.

"Deu uma nova perspectiva aos profissionais. Não é só uma mudança de escala, de dimensão dos órgãos e das moléculas", frisou, ao proferir a conferência "Medicina Nuclear: que futuro?".

Segundo Pedroso de Lima, já há uma "lista imensa" de moléculas em estudo, para o seu conhecimento bioquímico, com marcadores específicos a nível de tecidos e de células, que são "extremamente importantes em várias áreas" da medicina.

Para o especialista, a Medicina Nuclear "é um caso verdadeiramente único de envolvência interdisciplinar", nomeadamente da física, da química, da biologia, da medicina, da instrumentação ou das ciências computacionais.

Um dos grandes desafios neste momento passa pela melhoria da qualidade da imagem, do aumento das áreas de detecção e na diminuição das radiações ionizantes.

Os HUC assinalaram hoje os 20 anos do primeiro estudo em Medicina Nuclear. Nestas duas décadas aqueles serviços hospitalares totalizaram 681.851 exames e tratamentos, tendo sido pioneiros em Portugal na utilização de várias técnicas.

Bem espero que tenham gostado tanto do vídeo como da noticia e para aqueles que estão relutantes em aceitar que a energia nuclear é uma coisa má que estejam mais esclarecidos sobre os seus benefícios.


Olá Professor e colegas.

Vou fazer um post sobre o maior crime de guerra do mundo, o holocausto nuclear contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Onde, cerca de 200 mil civis inocentes foram condenados à morte.

Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman.

  • Escolha dos alvos:

O plano original previa ataques com bombas atômicas a quatro cidades japonesas. O comitê de alvos do projeto Manhattan decidira atacar Hiroshima, pois segundo as minutas das reuniões desse comitê, em razão de seu tamanho e planta, “... grande parte da cidade seria extensamente danificada...”, Nagasaki e Kyoto, pois, ainda de acordo com essas minutas, Kyoto “...era um centro intelectual do Japão e seu povo é mais capaz de avaliar o significado de uma arma assim...”

Foi então que, no fatídico dia 06 de Agosto de 1945, movidos além de tudo por um sentimento indissimulável de vingança pelo ataque japonês à base militar de Pearl Harbor, aviões estadunidenses se aproximaram do primeiro alvo a sofrer os horrores das armas nucleares. Hiroshima, a então sétima maior cidade japonesa, com 350 mil habitantes, foi atacada por Little Boy, que até o fim do ano de 1945, decretou a morte de aproximadamente 150 mil japoneses, dos quais apenas 20 mil eram militares. Não satisfeitos com tamanha atrocidade e apenas três dias depois do primeiro ataque, como se fosse possível preparar uma declaração total de rendição incondicional em três dias, os estadunidenses atacaram a segunda cidade-alvo no dia 09 de agosto. Nagasaki e seus 175 mil habitantes foram a vítima de Fat Man, segunda e mais poderosa bomba, que vitimou aproximadamente 70 mil seres humanos na contabilidade macabra feita em dezembro de 1945.

Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares.

  • Os efeitos nefastos de Little Boy e Fat Man:

Se analisarmos brevemente o número de vítimas de little boy e fat man, 40% da população original das cidades de Hiroshima e Nagasaki morreram na contagem feita em dezembro de 1945. Estes números ainda não refletem a realidade do verdadeiro montante de vítimas das bombas, uma vez que milhares de outras pessoas morreram posteriormente em decorrência dos nocivos efeitos da radiação. Em uma comparação meramente ilustrativa, é como se nos ataques de 11 de Setembro, ao invés de terem morrido três mil pessoas, aproximadamente quatro milhões de nova-iorquinos tivessem perdido sua vida no World Trade Center. E isso não é tudo, pois os efeitos da bomba não são apenas a morte e a destruição imediatas. Até hoje continuam morrendo pessoas vítimas de câncer herdado geneticamente de seus pais e avós, além de ser possível encontrarmos ainda hoje, milhares de pessoas com deformações físicas, câncer congênito, problemas de esterilidade e outras doenças decorrentes da liberação radioativa sobre essas cidades em 1945.
De acordo com estudos realizados nos escombros das cidades, praticamente todas as pessoas que estavam até 1 km do centro da explosão foram mortas instantaneamente (86%). As bombas explodiram nos centros das cidades e pulverizaram escolas, escritórios, prisões, lares, igrejas e hospitais. No centro do ataque, tudo virou pó, não havia cadáveres. Mais longe do ponto zero havia corpos espalhados por toda parte, inclusive de bebês e crianças. De acordo com Peter Scowen, “Yosuke Yamahata foi enviado pelo exército japonês para fotografar Nagasaki no dia seguinte ao bombardeio. Suas fotos mostram uma cidade completamente aplainada, homogeneamente alisada. (...) Ele tirou fotos de uma mãe morrendo de envenenamento radioativo e amamentando seu bebê, também à morte; fotos de fileiras de cadáveres, pais tentando, inutilmente, cuidar das queimaduras no corpinho de seus filhos. Yamahata morreu de câncer em 1966, com 48 anos”. As vítimas da radiação apresentam febre e hemorragias arroxeadas na pele, depois surge a gangrena e o cabelo cai. Esta morte dolorosa, tão parecida com o envenenamento por gás mostarda na tortura lenta que provoca, não era coisa na qual os estadunidenses desejariam que o público se concentrasse após o lançamento das bombas, afinal, os Estados Unidos da América haviam assinado tratados em 1889 e 1907 que baniam o uso de “armas envenenadas” na guerra. Pior que isso, os Estados Unidos haviam concordado com uma resolução de 1938 da Liga das Nações que tornava ilegal o bombardeio intencional a civis. Ou seja, com os ataques de Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos simplesmente ignorou todos os tratados que haviam assinado até então.

Tempos depois a cidade foi sendo reconstruída. Após mais de 60 anos decorridos da tragédia que marcou a história mundial, Hiroshima se transformou numa cidade moderna e desenvolvida, com árvores, prédios, pessoas circulando e carros, como em qualquer outra. Contudo, as lembranças continuam vivas dentro de cada um. Sendo assim foi construído o Memorial da Paz de Hiroshima, uma das atrações mais visitadas no Japão, servindo de apelo à paz e um acervo cultural.

  • E aqui vão alguns vídeos que eu encontrei:
  1. http://www.youtube.com/watch?v=1_GvcQTNEJE&feature=related (Bomba de hiroshima);
  2. http://www.youtube.com/watch?v=gQqBgbxtR-g&feature=related (Bomba de Nagasaki);
  3. http://www.youtube.com/watch?v=ZDOZX9GaeO0 (Este vídeo resume basicamente tudo o que eu postei. É de uma brasileira e eu gostei !)

sábado, 2 de maio de 2009

O Síndroma da China

O Síndroma da China (The Chinas Syndrome) é um filme americano realizado em 1979 pelo realizador da mesma nacionalidade, James Bridge. E tendo como protagonistas principais Jane Fonda, Michael Douglas e Jack Lemmon.
Apesar de bastante antigo é um filme que permanece intemporal, falando de assuntos ainda hoje bastante discutidos. Um deles é a energia nuclear e a segurança inerente ( ou não) à sua produção.


Uma equipa de reportagem: Kimberly Wells( Jane Fonda) e Richard Adams (Michael Douglas) presenciam um acidente grave numa central nuclear, aquando a realização de uma reportagem neste mesmo local.
A administração da central nuclear desvaloriza o incidente perante a comunicação social e a população. Mas os dois repórteres descobrem que o dito acidente esteve na verdade perto de se tornar numa catástrofe. Devido a uma falha mecânica de um dos ponteiros indicadores, desceu-se o nível da água no reactor deixando o núcleo de urânio quase descoberto. Se isto chegasse a acontecer o núcleo não seria refrigerado, atingindo uma temperatura extrema, o que levaria à fusão do reactor permitindo a fuga de radiação e fazendo um enorme buraco no chão na direcção do centro da Terra. Este cenário imaginário é designado de Síndroma da China ( daí o nome do filme), uma vez que alguém afirmou que se isto acontecesse nos EUA iria formar-se um buraco no chão que iria ter à China. Facto este que hoje se sabe não ser verdadeiro, quer devido às enormes condições de pressão e temperatura do interior da Terra, quer devido ao facto de na China também haver gravidade, o que impediria o núcleo de perfurar a superfície.


Cientes da gravidade da situação os dois repórteres e Jack Godell, um engenheiro da central lutam para tentar revelar as fragilidades de toda a estrutura e o risco iminente de um acidente que pode ter efeitos catastróficos.
Esforços esses que são sempre combatidos tanto pela administração como pela imprensa. Assim o filme critica as administrações das centrais nucleares e de outras infra-estruturas que colocam os lucros acima da segurança dos funcionários e da população em geral, e a própria imprensa que na maior parte das vezes acaba por ser cúmplice dos mais poderosos, transmitindo não informação verdadeira, mas manipulando essa mesma informação.
Apesar de ser um filme claramente anti- energia nuclear e de já ter bastantes anos é um filme que recomendo, não só por abordar o tema em estudo nesta disciplina, mas por todas as outras realidades retratadas no filme.
Já para não falar que é muito interessante ver estes actores, actualmente tão famosos, na sua juventude!
( não vos conto o final para que vejam o filme , mas digo-vos que é fantástico!)

P.S.: Curiosamente este filme teve um grande impacto na época uma vez que estreou 13 dias antes do acidente com a central nuclear da Pensilvânia Three Mile Island. Este acidente foi considerado o mais grave até ao acidente em Chernobyl.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Um Sol na Terra: uma realidade cada vez mais próxima com o grande projecto ITER.

O Projecto ITER (como já foi brilhantemente explicado pelos meus colegas de grupo) é baseado na fusão nuclear e vem trazer uma excelente solução para a incansável procura de novas fontes de energia, visto que, as fontes de energia consideradas, até hoje, inesgotáveis (como, o petróleo, o carvão, o gás…) começam agora a escassear.
Com base neste facto, encontrei esta interessante reportagem da “TV Ciência online”, com entrevista ao cientista Carlos Varandas (Director do Centro de Fusão Nuclear, IST, Lisboa) e que aconselho a verem:

http://www.tvciencia.pt/tvctec/pagtec/tvctec02.asp?url=http://video-wm.tvciencia.pt/video/&video=081010_03.wmv&tit=Fusão%20nuclear:%20Cientistas%20tentam%20reproduzir%20energia%20do%20Sol%20em%20laboratório

Espero que gostem!

Joana Nicolau

terça-feira, 28 de abril de 2009

Estes soviéticos são malucos???

"Tsar Bomb - The biggest bomb ever":
Foi, então, em 1961 que a União Soviética detonou a maior bomba termonuclear de sempre: a “Tsar Bomba”, a também denominada, RDS-220. Esta era uma arma de hidrogénio com uma capacidade energética equivalente a 57.000.000 de toneladas de TNT. Trata-se, então, de uma quantidade de energia muito superior ao que conseguimos imaginar e acreditem que a minha imaginação é muito grande! O cientista soviético Andrei Sakharov liderou o projecto como resposta a uma ordem directa do presidente soviético Khrushchev que, numa reunião que tiveram, lhe teria dado essa mesma ordem, acrescentando ainda que a arma devia ser completada no mais curto espaço de tempo possível. O físico terminou, então, o projecto e apenas 16 meses depois deu-se a detonação da RDS-220. A arma pesava 27 toneladas e era tão grande que simplesmente não cabia dentro do porão de armas do Tu-95 Bear, pelo que um destes bombardeiros teve que ser adaptado de forma a poder transportar o engenho. Esta era tão grande e pesada que foi largada com um grupo de pára-quedas em cinco estágios com uma área total de 1645 metros quadrados! A utilização do pára-quedas tinha como principal objectivo dar tempo ao Tu-95 para se afastar sem que se destruísse.

A bomba foi lançada na ilha árctica de Novaya Zemlya e foi detonada a uma altitude de cerca de cinco quilómetros. A explosão criou uma nuvem de gases quentes até 65 km de altitude e arrasou completamente todos os edifícios pertencentes à abandonada aldeia de Severny, a cerca de 54 kms do local da explosão. Provocou também danos muito significativos em estruturas localizadas a mais de 900 kms, tamanha era a energia da detonação. Como referi anteriormente, a bomba teria uma força potencial equivalente a 57.000.000 de toneladas de TNT, mas foi detonada apenas metade daquela energia toda (e ainda bem!), estimando-se que, sozinha, foi responsável pela produção de 25% de todas as partículas radioactivas produzidas pelo Homem desde Hiroshima.

Apesar de a “Tsar Bomba” não ter sido detonada totalmente produziu a maior explosão jamais conseguida pelo Homem. O seu clarão foi visto a mais de 900 km de distância e o grau de devastação no local da detonação foi quase absoluto: quilómetros da ilha foram completamente nivelados e tão alisados como uma pista de patinagem - segundo uma testemunha que visitou o local alguns anos depois. Na realidade, esta bomba não era prática e não passava, apenas, de uma manobra de propaganda. Era demasiado grande para poder ser transportada num míssil balístico e poderia somente ser largada sobre território inimigo após um longo e perigoso voo de bombardeiro, realizado sem escolta numa viagem de mais de oito horas. (Ainda bem que uma bomba destas não é viável porque não gostava nada que caísse um bicho destes no meu quintal assim por engano. E mais um aparte… Criar e explodir a maior bomba do mundo apenas por propaganda?? Este povo é maluco!... Um granel deste tamanho e apenas metade da bomba é que explodiu...)
Duas destas bombas foram então construídas, uma das quais foi lançada, e desconhece-se o paradeiro da segunda, tendo sido, provavelmente, destruída.


Agora todos 5 pai-nosso e 5 ave-maria para que a irmã do bicho tenha sido realmente destruída!

Carlos André Silva

Bombas de fissão e termonucleares




A energia nuclear consiste no uso controlado das reacções nucleares para a obtenção de energia, como forma de realizar movimento, calor e gerar electricidade.

Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de, através de reacções nucleares, emitirem energia durante o processo. Baseia-se no princípio (demonstrado por Albert Einstein) que nas reacções nucleares ocorre uma transformação de massa em energia. A reacção nuclear é a modificação da composição do núcleo atómico de um elemento, podendo transformar-se em outro ou em outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos; em outros deve-se provocar a reacção mediante técnicas de bombardeamento de neutrões.

Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atómico se subdivide em duas ou mais partículas, e a fusão nuclear, na qual, pelo menos dois núcleos atómicos se unem para produzir um novo núcleo.

A fissão nuclear do urânio é a principal aplicação civil da energia nuclear. É usada em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coreia do Norte, Paquistão e Índia, entre outros. A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos, e não sendo responsável pelo aumento do efeito estufa.






Letícia Freitas

Energia Nuclear VS Energias Renováveis


Qualquer central nuclear pode estar sujeita à ocorrência de acidentes graves, motivados por falhas técnicas e/ou erros humanos, com a libertação de grandes quantidades de radioactividade para o meio ambiente. Segundo um recente estudo alemão - "Estudo sobre os riscos das centrais nucleares – Fase B" - uma central nuclear na Alemanha, em actividade há 40 anos, apresenta uma probabilidade de 0,1 % de ocorrência de um acidente nuclear grave. Na União Europeia existem mais de 150 centrais nucleares em actividade. Desta forma, a probabilidade de ocorrência, a médio prazo, de graves acidentes nucleares na Europa é de 16 %. Esta estimativa corresponde às hipóteses de se obter o nº 6 logo no primeiro lançamento de um dado equilibrado. Em todo o mundo existem cerca de 440 centrais nucleares em actividade. Assim sendo, a probabilidade de ocorrerem estes acidentes no mundo, dentro de 40 anos, situa-se na ordem dos 40 %. A catástrofe nuclear de Chernobyl provou, então, que um acidente nuclear desta dimensão pode originar milhares de mortos.
A indústria nuclear reconhece que não é possível substituir carvão, petróleo e gás natural por centrais nucleares. Para se substituir apenas 10 % destas energias fósseis, até ao ano 2050, seria necessário construir 1000 centrais nucleares novas. O tempo de construção destas centrais demoraria várias décadas – caso fossem exequíveis – e as reservas de urânio esgotar-se-iam num curto espaço de tempo. Conforme apontam vários cenários para a energia mundial, a solução para os problemas climatéricos estará nas energias renováveis e nas técnicas eficientes de fornecimento de energia. As necessidades energéticas mundiais podem ser, então, satisfeitas através de um conjunto de estruturas como as centrais solares térmicas e fotovoltaicas, as eólicas, as hidroeléctricas e as mais diversas formas de aproveitamento de biomassa. Para se conseguir diminuir, as mesmas, é necessário utilizar-se tecnologias económicas aquando da produção de energia. A rápida expansão de uma economia mundial baseada na indústria solar é um importante passo no impedimento de conflitos relacionados com a escassez de matérias-primas, como o petróleo, o gás natural e o urânio. Assim, o desenvolvimento deste sector estará, também, na origem de milhões de novos postos de trabalho.

Concluímos, então, que a energia nuclear não tem capacidade para resolver os problemas climáticos com que, diariamente, nos deparamos. Mesmo que investíssemos nesta indústria, todos os nossos recursos estariam condicionados pelo potencial limitado desta energia e pelos seus elevados custos de produção. Assim, as alternativas disponíveis, como a energia proveniente das fontes renováveis, e, em particular, as medidas de economia de energia, representam investimentos muito menos arriscados à escala global e, principalmente, são mais eficazes face à crise que o mundo enfrenta.


Fonte: “The Greens - European Free Alliance”
http://www.greens-efa.org/cms/topics/dokbin/198/198443.pdf


[28-04-09]

Olga Joana Miguel (:

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Algumas das principais aplicações da energia nuclear!

Hoje ela é usada em diversos campos da actividade humana, como por exemplo:

Na área da saúde: temos a utilização de radioisótopos e radiação gama e beta em medicina nuclear, para uso diagnóstico e terapêutico, esterilização de equipamentos e materiais hospitalares. Em vez de se aquecer o material correndo o risco de deteriorar certos produtos, utilizam-se radiações suficientemente energéticas para destruir fungos e bactérias. Por exemplo, o Iodo – 131 é utilizado para fins de diagnósticos e terapia da tiróide; o Sódio-24 para estudo da difusão em membranas e equilíbrio sódio-potássio; o Gálio-67 para detecção de tumores, etc.

Na agricultura: mutação genética de grãos e plantas e preservação de alimentos, como é o caso da utilização do Cobalto-60, em que a radiação aplicada ioniza alguns átomos e moléculas vitais de bactérias e microrganismos, inibindo-os ou destruindo-os de modo que os alimentos são preservados sem serem afectados.

Na indústria: modificação de características de materiais industriais com radiação. Por exemplo, o Ferro-59 é utilizado para medir o desgaste das molas de segmentos dos pistões dos motores em atrito; o Fósforo-32 para medir o desgaste dos frisos do pneu de automóvel.

Na arqueologia: temos o uso do Carbono-14 que é utilizado para a determinação da idade de matéria orgânica.

Também através de radiação provocam-se danos em cristais, o que resulta na alteração da sua coloração e no seu valor comercial.