quarta-feira, 29 de abril de 2009

Um Sol na Terra: uma realidade cada vez mais próxima com o grande projecto ITER.

O Projecto ITER (como já foi brilhantemente explicado pelos meus colegas de grupo) é baseado na fusão nuclear e vem trazer uma excelente solução para a incansável procura de novas fontes de energia, visto que, as fontes de energia consideradas, até hoje, inesgotáveis (como, o petróleo, o carvão, o gás…) começam agora a escassear.
Com base neste facto, encontrei esta interessante reportagem da “TV Ciência online”, com entrevista ao cientista Carlos Varandas (Director do Centro de Fusão Nuclear, IST, Lisboa) e que aconselho a verem:

http://www.tvciencia.pt/tvctec/pagtec/tvctec02.asp?url=http://video-wm.tvciencia.pt/video/&video=081010_03.wmv&tit=Fusão%20nuclear:%20Cientistas%20tentam%20reproduzir%20energia%20do%20Sol%20em%20laboratório

Espero que gostem!

Joana Nicolau

terça-feira, 28 de abril de 2009

Estes soviéticos são malucos???

"Tsar Bomb - The biggest bomb ever":
Foi, então, em 1961 que a União Soviética detonou a maior bomba termonuclear de sempre: a “Tsar Bomba”, a também denominada, RDS-220. Esta era uma arma de hidrogénio com uma capacidade energética equivalente a 57.000.000 de toneladas de TNT. Trata-se, então, de uma quantidade de energia muito superior ao que conseguimos imaginar e acreditem que a minha imaginação é muito grande! O cientista soviético Andrei Sakharov liderou o projecto como resposta a uma ordem directa do presidente soviético Khrushchev que, numa reunião que tiveram, lhe teria dado essa mesma ordem, acrescentando ainda que a arma devia ser completada no mais curto espaço de tempo possível. O físico terminou, então, o projecto e apenas 16 meses depois deu-se a detonação da RDS-220. A arma pesava 27 toneladas e era tão grande que simplesmente não cabia dentro do porão de armas do Tu-95 Bear, pelo que um destes bombardeiros teve que ser adaptado de forma a poder transportar o engenho. Esta era tão grande e pesada que foi largada com um grupo de pára-quedas em cinco estágios com uma área total de 1645 metros quadrados! A utilização do pára-quedas tinha como principal objectivo dar tempo ao Tu-95 para se afastar sem que se destruísse.

A bomba foi lançada na ilha árctica de Novaya Zemlya e foi detonada a uma altitude de cerca de cinco quilómetros. A explosão criou uma nuvem de gases quentes até 65 km de altitude e arrasou completamente todos os edifícios pertencentes à abandonada aldeia de Severny, a cerca de 54 kms do local da explosão. Provocou também danos muito significativos em estruturas localizadas a mais de 900 kms, tamanha era a energia da detonação. Como referi anteriormente, a bomba teria uma força potencial equivalente a 57.000.000 de toneladas de TNT, mas foi detonada apenas metade daquela energia toda (e ainda bem!), estimando-se que, sozinha, foi responsável pela produção de 25% de todas as partículas radioactivas produzidas pelo Homem desde Hiroshima.

Apesar de a “Tsar Bomba” não ter sido detonada totalmente produziu a maior explosão jamais conseguida pelo Homem. O seu clarão foi visto a mais de 900 km de distância e o grau de devastação no local da detonação foi quase absoluto: quilómetros da ilha foram completamente nivelados e tão alisados como uma pista de patinagem - segundo uma testemunha que visitou o local alguns anos depois. Na realidade, esta bomba não era prática e não passava, apenas, de uma manobra de propaganda. Era demasiado grande para poder ser transportada num míssil balístico e poderia somente ser largada sobre território inimigo após um longo e perigoso voo de bombardeiro, realizado sem escolta numa viagem de mais de oito horas. (Ainda bem que uma bomba destas não é viável porque não gostava nada que caísse um bicho destes no meu quintal assim por engano. E mais um aparte… Criar e explodir a maior bomba do mundo apenas por propaganda?? Este povo é maluco!... Um granel deste tamanho e apenas metade da bomba é que explodiu...)
Duas destas bombas foram então construídas, uma das quais foi lançada, e desconhece-se o paradeiro da segunda, tendo sido, provavelmente, destruída.


Agora todos 5 pai-nosso e 5 ave-maria para que a irmã do bicho tenha sido realmente destruída!

Carlos André Silva

Bombas de fissão e termonucleares




A energia nuclear consiste no uso controlado das reacções nucleares para a obtenção de energia, como forma de realizar movimento, calor e gerar electricidade.

Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de, através de reacções nucleares, emitirem energia durante o processo. Baseia-se no princípio (demonstrado por Albert Einstein) que nas reacções nucleares ocorre uma transformação de massa em energia. A reacção nuclear é a modificação da composição do núcleo atómico de um elemento, podendo transformar-se em outro ou em outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos; em outros deve-se provocar a reacção mediante técnicas de bombardeamento de neutrões.

Existem duas formas de aproveitar a energia nuclear para convertê-la em calor: A fissão nuclear, onde o núcleo atómico se subdivide em duas ou mais partículas, e a fusão nuclear, na qual, pelo menos dois núcleos atómicos se unem para produzir um novo núcleo.

A fissão nuclear do urânio é a principal aplicação civil da energia nuclear. É usada em centenas de centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coreia do Norte, Paquistão e Índia, entre outros. A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis, não lançando na atmosfera gases tóxicos, e não sendo responsável pelo aumento do efeito estufa.






Letícia Freitas

Energia Nuclear VS Energias Renováveis


Qualquer central nuclear pode estar sujeita à ocorrência de acidentes graves, motivados por falhas técnicas e/ou erros humanos, com a libertação de grandes quantidades de radioactividade para o meio ambiente. Segundo um recente estudo alemão - "Estudo sobre os riscos das centrais nucleares – Fase B" - uma central nuclear na Alemanha, em actividade há 40 anos, apresenta uma probabilidade de 0,1 % de ocorrência de um acidente nuclear grave. Na União Europeia existem mais de 150 centrais nucleares em actividade. Desta forma, a probabilidade de ocorrência, a médio prazo, de graves acidentes nucleares na Europa é de 16 %. Esta estimativa corresponde às hipóteses de se obter o nº 6 logo no primeiro lançamento de um dado equilibrado. Em todo o mundo existem cerca de 440 centrais nucleares em actividade. Assim sendo, a probabilidade de ocorrerem estes acidentes no mundo, dentro de 40 anos, situa-se na ordem dos 40 %. A catástrofe nuclear de Chernobyl provou, então, que um acidente nuclear desta dimensão pode originar milhares de mortos.
A indústria nuclear reconhece que não é possível substituir carvão, petróleo e gás natural por centrais nucleares. Para se substituir apenas 10 % destas energias fósseis, até ao ano 2050, seria necessário construir 1000 centrais nucleares novas. O tempo de construção destas centrais demoraria várias décadas – caso fossem exequíveis – e as reservas de urânio esgotar-se-iam num curto espaço de tempo. Conforme apontam vários cenários para a energia mundial, a solução para os problemas climatéricos estará nas energias renováveis e nas técnicas eficientes de fornecimento de energia. As necessidades energéticas mundiais podem ser, então, satisfeitas através de um conjunto de estruturas como as centrais solares térmicas e fotovoltaicas, as eólicas, as hidroeléctricas e as mais diversas formas de aproveitamento de biomassa. Para se conseguir diminuir, as mesmas, é necessário utilizar-se tecnologias económicas aquando da produção de energia. A rápida expansão de uma economia mundial baseada na indústria solar é um importante passo no impedimento de conflitos relacionados com a escassez de matérias-primas, como o petróleo, o gás natural e o urânio. Assim, o desenvolvimento deste sector estará, também, na origem de milhões de novos postos de trabalho.

Concluímos, então, que a energia nuclear não tem capacidade para resolver os problemas climáticos com que, diariamente, nos deparamos. Mesmo que investíssemos nesta indústria, todos os nossos recursos estariam condicionados pelo potencial limitado desta energia e pelos seus elevados custos de produção. Assim, as alternativas disponíveis, como a energia proveniente das fontes renováveis, e, em particular, as medidas de economia de energia, representam investimentos muito menos arriscados à escala global e, principalmente, são mais eficazes face à crise que o mundo enfrenta.


Fonte: “The Greens - European Free Alliance”
http://www.greens-efa.org/cms/topics/dokbin/198/198443.pdf


[28-04-09]

Olga Joana Miguel (:

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Algumas das principais aplicações da energia nuclear!

Hoje ela é usada em diversos campos da actividade humana, como por exemplo:

Na área da saúde: temos a utilização de radioisótopos e radiação gama e beta em medicina nuclear, para uso diagnóstico e terapêutico, esterilização de equipamentos e materiais hospitalares. Em vez de se aquecer o material correndo o risco de deteriorar certos produtos, utilizam-se radiações suficientemente energéticas para destruir fungos e bactérias. Por exemplo, o Iodo – 131 é utilizado para fins de diagnósticos e terapia da tiróide; o Sódio-24 para estudo da difusão em membranas e equilíbrio sódio-potássio; o Gálio-67 para detecção de tumores, etc.

Na agricultura: mutação genética de grãos e plantas e preservação de alimentos, como é o caso da utilização do Cobalto-60, em que a radiação aplicada ioniza alguns átomos e moléculas vitais de bactérias e microrganismos, inibindo-os ou destruindo-os de modo que os alimentos são preservados sem serem afectados.

Na indústria: modificação de características de materiais industriais com radiação. Por exemplo, o Ferro-59 é utilizado para medir o desgaste das molas de segmentos dos pistões dos motores em atrito; o Fósforo-32 para medir o desgaste dos frisos do pneu de automóvel.

Na arqueologia: temos o uso do Carbono-14 que é utilizado para a determinação da idade de matéria orgânica.

Também através de radiação provocam-se danos em cristais, o que resulta na alteração da sua coloração e no seu valor comercial.

Porque é que a explosão da bomba atómica tem a forma de um cogumelo?

A nuvem em forma de cogumelo que se forma aquando da explosão de uma bomba atómica não exclusivo destas. Todas as explosões de origem química são capazes do mesmo fenómeno desde que a quantidade de energia seja suficiente.

Então o que acontece?

Quando a bomba explode, são libertadas imensas quantidades de energia em pouco tempo libertando calor e ondas de choque. O resultado desta mega combustão é uma bola de fogo gigante que vai aumentando o seu raio em todas as direcções; o ar aquecido pela explosão vai ascender sob a forma de uma coluna que suga tudo a sua volta.

O resultado é algo parecido a um cogumelo. Quanto mais energia libertada maior será esse “cogumelo”.

Fonte: http://curiofisica.com.br/explosao-atomica-cogumelo/

O seguinte vídeo ilustra muito bem toda a explosão:

Atomic Boom - The most amazing videos are a click away

sábado, 25 de abril de 2009

Fusão, uma opção energética para o futuro


Oi, colegas e stôr!
O que é o Projecto ITER e qual o seu objectivo?

O Projecto ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) é uma organização internacional que conta com a colaboração de vários países nomeadamente, a China, a Índia, o Japão, a Coreia, a Rússia, os EUA e a União Europeia e que tem como fim, investigar e desenvolver a energia de fusão nuclear de maneira, a atender ás necessidades energéticas de uma crescente população mundial, uma vez que tem a capacidade de produzir 500 MW de energia.
O reactor nuclear será construído em Caradache, na França.

O que é a Fusão Nuclear?

A fusão nuclear é uma reacção que se observa no Sol e nas estrelas. Nesta, ocorre a união entre dois núcleos leves, originando-se um núcleo mais pesado com grande libertação de energia.

Como funciona o sistema tokamak?

A desvantagem central da fusão nuclear é o armazenamento do plasma originado, pois este encontra-se a temperaturas que rondam os 100 milhões graus Célsius, o que acarretaria a fusão de qualquer equipamento sólido.
De forma a solucionar este problema será utilizado um sistema denominado de tokamak.
O tokamak é um reactor nuclear constituído por um electroíman capaz de originar um campo magnético toroidal, que por sua vez pretende manter o plasma fora do alcance de qualquer material, impedindo a sua liquefacção.


Para uma explicação mais apronfundada sobre este tema recomendo as visualização dos seguintes videos.



Os que se seguem estão em inglês, contudo são bastante interessantes e de fácil compreensão.
Os dois primeiros correspondem à parte 1 e 2 do mesmo vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=NQE-YIzDpQc
http://www.youtube.com/watch?v=tF7xRYZZ7ME

http://www.youtube.com/watch?v=SQ9j2cajRo4



Com base na pesquisa que efectuei posso afirmar que, na minha perspectiva, o projecto ITER é bastante auspicioso na medida em que, a fusão nuclear é um processo mais limpo, porque não produz de forma directa materiais radioactivos, e os combustíveis usados são baratos. Como também, não há o risco de ocorrer acidentes como o registado em Chernobil, pois o reactor de fusão nuclear tem a capacidade de se desligar completamente em milésimos de segundo.


Espero que gostem e que o meu post tenha sido útil para a compreensão do Projecto ITER.


Vânia Cardoso Grupo 2

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ideias

Algo diferente, ou nem por isso...


Tecnologia móvel do futuro próximo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Do céu vai descer uma estrela

A fusão nuclear domesticará a reacção que ocorre nas estrelas. Empresas portuguesas poderão participar na construção de algumas fases do projecto internacional ITER.



















“Só em 2035 se verá se a fusão é viável. E não produzirá electricidade antes de 2060, afimou Norbert Holtkamp, director adjunto do IFER
Imagine-se um "donut" gigante, feito em metal, cujo centro tem o volume equivalente a uma piscina olímpica (2000 metros cúbicos). Em vez de água contém uma mistura de gases a muito alta temperatura (100 milhões de graus centígrados). Como mantê-la no lugar? Nenhum material fabricado pelo homem resiste nestas condições. A única solução é o anel metálico gerar um campo magnético de alta intensidade (100 mil vezes superior ao campo magnético terrestre) que aprisiona o plasma.

Domesticar esta reacção que é a que faz brilhar as estrelas, usando a energia da fusão nuclear para produzir electricidade, é o objectivo do programa internacional ITER, ao qual Portugal está associado. São 12 mil milhões de euros (o equivalente a 10 pontes Chelas-Barreiro) para construir até 2027 um protótipo funcional. Envolve a União Europeia, Suíça, EUA, Rússia, Japão, Coreia, China e Índia. Uma instalação experimental está já em construção no Sul de França, a 100 km de Marselha.

Esta semana realizaram-se dois seminários em Lisboa, no Instituto Superior Técnico, por iniciativa do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear. Aí se fez o balanço do ITER e se discutiram as perspectivas de a indústria e os investigadores portugueses se associarem ao projecto.

Norbert Holtkamp, director-adjunto do ITER, fez para o Expresso o ponto da situação. "Do ponto de vista da ciência pura e dura não há nenhuma dificuldade. Os fenómenos com que lidamos estão bem estudados. Há é dificuldades tecnológicas para conseguir lidar com volumes tão grandes de plasma". Daí que a instalação de Caderache não tenha como objectivo a produção de electricidade. "Não porque a energia gerada não o permitisse, mas porque os períodos de funcionamento serão muito curtos: da ordem de uma hora, o máximo", já que o objectivo é testar sistemas e materiais e ver como se comportam numa situação próxima da real.

Entre 2020 e 2025 ficar-se-á a saber se a fusão nuclear é viável. Para chegar a uma central que produza, efectivamente, electricidade, "nunca antes de 2060". Mas tudo depende da pressão dos preços do petróleo e das necessidades mundiais de energia. Em 1998, com o barril a 30 dólares, os EUA praticamente desactivaram, na altura, o seu programa de fusão nuclear.

Do ponto de vista da segurança, Holtkamp compara uma central destas a uma lâmpada fluorescente: caso se parta, a reacção cessa sozinha. Os resíduos radioactivos são de curta duração (cem anos), ao contrário dos das centrais nucleares de fissão do urânio, alguns dos quais ficam 'quentes' durante milhares de anos, o que levanta o problema do seu armazenamento a longo prazo. Os custos, esses, dependem, fundamentalmente, da generalização da produção em série. Comparando uma central de fusão experimental e uma central nuclear clássica com uma potência de 1,5 GW, a relação de custos deverá ser de cinco para três "mas a tendência será para baixar, à medida que a fabricação se torne mais frequente".

Ainda que Portugal não tenha experiência na área do nuclear, empresas portuguesas poderão participar na construção de algumas fases do ITER. Esta é a convicção de Carlos Varandas, responsável do IFPN, associado à gestão do acordo europeu para o desenvolvimento da fusão.

Rui Cardoso
Domingo, 6 de Abril de 2008, Jornal Expresso




ITER em latim significa o caminho, e quem sabe se este projecto não será o caminho para a produção de uma energia limpa, de uma forma relativamente segura e rentável. Na minha opinião este é um projecto muito promissor e pode mesmo vir a ser a energia do futuro.
Espero que gostem e fico à espera dos vossos posts.


Diana Lobo - Grupo 2



Projecto ITER

Apresentação sobre fusão nuclear, o projecto ITER e oportunidades para as empresas portuguesas.

http://iter.cfn.ist.utl.pt/Empresas/documentacao/Empresas-ITER.pdf

Olá pessoal e professor.
Encontrei esta apresentação sobre o ITER para as empresas portuguesas que achei interessante. Também faz uma pequena referência à fusão nuclear.
Espero que gostem.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O Projecto ITER

Olá pessoal e professor,

No âmbito da pesquisa já efectuada, ao nível do ITER, encontrei o seguinte:

--> O ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor) é um projecto resultante de uma cooperação internacional entre países como os E.U.A., China, Japão, Coreia do Sul, França, entre outros, que tem como objectivo primordial a construção de uma máquina de fusão nuclear capaz de produzir cerca de 500 MW de energia.

--> Esta é baseada na tecnologia TOKAMAK, que consiste num potente electroíman que induz um campo magnético toroidal (em forma de pneu), para que o plasma (gás por onde circulam iões positivos e electrões livres) não entre em contacto com as paredes do reactor, uma vez que a temperatura chega a rondar os 100 milhões de graus centígrados.

--> O local onde vai ser construído este reactor é Caradache, em França, país que vai suportar cerca de 50% das despesas de construção e exploração, num total de 10 biliões de euros. Quanto à construção, esta já está a decorrer e deve terminar em meados de 2015.



--> Na minha opinião, a aposta na construção desta usina de fusão nuclear é da máxima importância, uma vez que pode marcar o início de uma nova época, o do nuclear, em que se pode obter grande quantidade de energia sem que haja resíduos radioactivos nem libertação de gases de efeito de estufa. Esta tecnologia é bastante segura, uma vez que a reacção pode ser interrompida quase instantaneamente caso seja necessário.

Portugal está também a colaborar neste projecto. A hiperligação para o Portal da Participação Portuguesa no Projecto ITER é
http://iter.cfn.ist.utl.pt/Empresas

Despeço-me à espera de mais posts
_______________________________________________
Rui Miguel – Grupo 2


Radioctividade

Ola caros colegas, e professor,

aqui vos deixo os links de alguns videos interessantes e engraçados que encontrei no youtube:
1.http://www.youtube.com/watch?v=WbgrQ3sBumI
2.http://www.youtube.com/watch?v=uzJzJgD3_Vg&feature=related-
3.http://www.youtube.com/watch?v=GYl8kyk5IdU&feature=related-

O 1. apresenta a historia da energia nuclear e outros 2 links falam sobre a radioactividade.

Espero que gostem e se divirtam! =)

domingo, 19 de abril de 2009

IPFN e empresas portuguesas participam no ITER Business Forum, Nice, France

"O Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear e as empresas portuguesas, Active Space Technologies, Critical Software e Instituto de Soldadura e Qualidade partilharam um stand no ITER Business Forum de 10 a 13 Dezembro 2007 em Nice, França.

O evento ITER Business Forum teve como objectivos:

- Estabelecer contactos entre fabricantes e outras empresas interessadas no projecto ITER, através da realização de reuniões de negócios, workshops temáticas e exibições industriais.

- Disseminar informação actualizada sobre o progresso do projecto e futuros concursos através de palestras proferidas por membros sénior na gestão do projecto

- Apresentar uma visão industrial dos desafios organizacionais e tecnológicos do ITER, através de workshops temáticas estruturadas em torno dos principais componentes e sistemas da máquina

- Promover a troca de informação entre empresas e investigadores de fusão

A participação portuguesa foi bastante positiva tendo-se traduzido em inúmeros contactos com várias empresas europeias ."


IPFN e empresas portuguesas participam no ITER Business Forum, Nice, France

Representantes do IPFN e empresas portuguesas (da esquerda para a direita):

Bruno Gonçalves (IPFN), Bruno Carvalho (Active Space), Nuno Cunha (Critical Software),

Rodrigo Pascoal (ISQ), Ricardo Patrício (Active Space) e Luís Meneses (IPFN)


Retirado de Portal da Participação Portuguesa do Projecto ITER


Olá pessoal! Este artigo já não é muito recente, mas pareceu-me interessante devido à participação portuguesa num projecto destas dimensões. Deixo aqui o link para mais informações e fico à espera dos vossos posts.

http://iter.cfn.ist.utl.pt/Empresas


Sofia Gomes - Grupo 2

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O impasse nuclear

Foto: Ahmadinejad_karimii in Flickr
Público 16.04.2009, Margarida Santos Lopes
A Administração Obama reafirma vontade de diálogo directo e pede a Teerão que "responda às inquietações" internacionais

A diplomacia, dizem os iranianos, "é como bordar um tapete persa - o progresso mede-se em milímetros". Ontem, terá sido acrescentado mais um ponto, quando o Presidente Mahmoud Ahmadinejad anunciou que está disposto a estabelecer novos laços com os EUA e prepara propostas para quebrar o impasse nuclear. 
"A nação iraniana é uma nação generosa", disse Ahmadinejad a milhares de pessoas reunidas na cidade de Kerman, no Sudeste. "Pode esquecer o passado e começar uma nova era, mas qualquer país que fale com base no egoísmo obterá a mesma resposta que a nação iraniana deu ao senhor [George W.] Bush".
"Estamos a preparar um novo pacote e, logo que fique concluído, vamos apresentá-lo", adiantou o líder iraniano. "É um pacote que representa paz e justiça para todo o globo, e respeita os direitos das outras nações." Não deu pormenores.
(...)
O Irão garante que já controla o ciclo completo de produção de combustível nuclear - da extracção e enriquecimento de urânio até à produção de combustível. Na quinta-feira, inaugurou uma nova central que vai alimentar um reactor de água pesada - o último passo deste longo ciclo.
(...)
Segundo o New York Times, Obama terá sido convencido pelos aliados europeus, nas recentes cimeiras do G20, em Londres e da UE, em Praga, da necessidade de deixar cair a condição do fim do enriquecimento de urânio, para poder haver progressos. A ênfase seria dada a inspecções intrusivas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) a instalações sob suspeita.
(...)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Coreia do Norte expulsa inspectores da ONU e anuncia que vai reactivar programa nuclear

Foto: Estátua de Kim Il Sung (pai do actual líder Kim Jong -il)
15.04.2009, Isabel Gorjão Santos (Jornal Público)

Criticada pelo lançamento de um míssil, Pyongyang rejeita os acordos sobre energia nuclear

A Coreia do Norte cessou "de imediato" a colaboração com os inspectores da Agência Internacional de Energia Atómica e ordenou-lhes que saíssem do país. O anúncio foi feito depois de o regime de Pyongyang ter abandonado as negociações internacionais sobre o seu programa nuclear em resposta a uma declaração do Conselho de Segurança da ONU a condená-lo pelo lançamento do foguetão Taepondong-2.
Segundo um comunicado da AIEA (a agência da ONU para o nuclear), a Coreia do Norte anunciou também que reactivará todas as instalações do seu programa nuclear. A Casa Branca condenou a decisão, que considerou "um passo na direcção errada". 

domingo, 12 de abril de 2009

CSI nuclear?


"(...) O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não falou nesta nova variante de ciências forenses, no seu discurso sobre o nuclear no domingo passado. Mas o tema das novas formas de dissuasão estará certamente na sua agenda, diz Allison: "O Presidente Obama já declarou que a ameaça do terrorismo nuclear se eleva acima de todas as urgências, e comprometeu-se a agir. Actualizar os conceitos do século XX para se adequarem às ameaças do século XXI deve ser uma grande prioridade da sua Administração, e há sinais de que assim é."

Então como poderia funcionar esta nova forma de dissuasão? "O objectivo seria duplo. Primeiro, evitar que líderes de Estados nucleares vendessem armas a terroristas, ao garantir que seriam responsabilizados pela sua utilização. Segundo, daria aos líderes políticos o incentivo necessário para garantir a segurança das suas armas e outros materiais nucleares", explica Allison, director do Centro Belfer da Universidade de Harvard.
As ciências forenses nucleares juntam várias competências, da física e da química, para detectar a origem de materiais radioactivos, tanto antes de serem detonados como depois. Ou que nunca serão detonados, como os materiais usados em máquinas de raios-X, por exemplo, mas que por vezes são alvo de tráfico ilícito na União Europeia, juntamente com outros materiais mais preocupantes - como urânio altamente enriquecido, produzido em algumas centrais e usado nas armas nucleares. 
Identificar de que zona do mundo terá vindo o urânio (pois cada minério, consoante a região geográfica de onde é originado, tem composições ligeiramente diferentes, com uma assinatura própria), que tecnologia terá sido usada para o purificar. Ou, no caso de serem pastilhas como as usadas nas centrais nucleares, onde são usadas (cada máquina pode ter diferentes formatos, por exemplo). 
Tudo isto segue regras semelhantes às dos especialistas forenses, que recolhem fios de cabelo, impressões digitais e outras amostras biológicas ou não no local de um crime, para tentar chegar ao culpado.(...)"

Público 12.04.09

Não dá para esconder...


"(..) Hoje, os cientistas garantem que seria impossível a alguém testar uma bomba nuclear sem que as redes que medem e vigiam os tremores da Terra, as suas vibrações e sons, até infra-sons, ou os níveis de radioactividade e alterações na atmosfera, a detectassem. Foi essa a conclusão de Raymond Jeanloz, astrofísico da Universidade da Califórnia, que preparou um relatório sobre o tema para a conferência Reiquejavique Revisitada, em 2007, encontro que assinalou a cimeira histórica de 1986 entre o Presidente dos EUA, Ronald Reagan, e o líder da então União Soviética, Mikhail Gorbatchov, cimeira onde começou a derreter o gelo da guerra fria. A figura aqui representada é do seu relatório, e ilustra como um sismógrafo não confundiria a assinatura da detonação de uma bomba nuclear com outras explosões ou sismos (...)"

Público 12.04.09

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Nuclear em debate


O semanário Expresso abriu esta sexta uma linha de debate sobre o nuclear aqui.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Teerão critica afirmações do Presidente dos EUA sobre programa nuclear iraniano


Notícia do Público de hoje (07.04.09):

O Irão criticou ontem o Presidente norte-americano, Barack Obama, por este ter afirmado que o programa nuclear de Teerão constitui uma ameaça. E instou os Estados Unidos e outros países a darem início ao desmantelamento dos seus arsenais.
Os comentários do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Hassan Qashqavi, surgem um dia depois de Obama ter falado sobre a necessidade de acabar com as armas nucleares no mundo. O discurso em Praga no domingo foi recebido com uma maior urgência, dado o lançamento no mesmo dia de um míssil norte-coreano.
O Presidente dos EUA rompeu com a Administração anterior, ao tentar envolver o Irão em negociações diplomáticas. Mas ontem afirmou que enquanto o Irão for uma ameaça, Washington não abdicará do seu escudo antimíssil na Europa.
"Parece haver uma repetição das acusações das administrações anteriores, em contraste com o slogan de mudança [de Obama]", afirmou Qashqavi, citado pela Reuters. "E essa coisa - armamento nuclear - não existe no Irão para que seja sentida como ameaça." Teerão tem insistido que o seu programa nuclear tem objectivos estritamente civis, para produção de energia, mas vários países ocidentais suspeitam que esteja a ser desenvolvido um arsenal atómico.
"Nós, como o resto da comunidade internacional, estamos à espera de um mundo sem armas nucleares", afirmou Qashqavi. "A nossa expectativa em relação aos EUA e outros é que tomem medidas sérias para o desarmamento nuclear e o desmantelamento de armas de destruição maciça." Comentando o lançamento do míssil norte-coreano, o mesmo responsável disse que as actividades dos dois países não estão relacionadas. Mas afirmou que Pyongyang tem todo o direito de lançar um satélite. 

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Centrais Nucleares

A opinião de James Lovelock sobre as centrais nucleres


e um simples esquema de funcionamento

Hiroshima



A 6 de Agosto de 1945 os EUA lançam uma bomba (Little Boy) sobre a cidade de Hiroshima, 3 dias depois lançam outra bomba (Fat man) sobre Nagasaki. O Japão rende-se poucos dias depois (a 14 de Agosto de 1945) terminando, desta forma, a II Grande Guerra.
O vídeo de cima (um trabalho de um colega vosso brasileiro) tem um erro grosseiro. Sabem qual é?