Foto: Ahmadinejad_karimii in Flickr
Público 16.04.2009, Margarida Santos LopesA Administração Obama reafirma vontade de diálogo directo e pede a Teerão que "responda às inquietações" internacionais
A diplomacia, dizem os iranianos, "é como bordar um tapete persa - o progresso mede-se em milímetros". Ontem, terá sido acrescentado mais um ponto, quando o Presidente Mahmoud Ahmadinejad anunciou que está disposto a estabelecer novos laços com os EUA e prepara propostas para quebrar o impasse nuclear.
"A nação iraniana é uma nação generosa", disse Ahmadinejad a milhares de pessoas reunidas na cidade de Kerman, no Sudeste. "Pode esquecer o passado e começar uma nova era, mas qualquer país que fale com base no egoísmo obterá a mesma resposta que a nação iraniana deu ao senhor [George W.] Bush".
"Estamos a preparar um novo pacote e, logo que fique concluído, vamos apresentá-lo", adiantou o líder iraniano. "É um pacote que representa paz e justiça para todo o globo, e respeita os direitos das outras nações." Não deu pormenores.
(...)
O Irão garante que já controla o ciclo completo de produção de combustível nuclear - da extracção e enriquecimento de urânio até à produção de combustível. Na quinta-feira, inaugurou uma nova central que vai alimentar um reactor de água pesada - o último passo deste longo ciclo.
(...)
Segundo o New York Times, Obama terá sido convencido pelos aliados europeus, nas recentes cimeiras do G20, em Londres e da UE, em Praga, da necessidade de deixar cair a condição do fim do enriquecimento de urânio, para poder haver progressos. A ênfase seria dada a inspecções intrusivas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) a instalações sob suspeita.
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"Estamos a preparar um novo pacote e, logo que fique concluído, vamos apresentá-lo", adiantou o líder iraniano. "É um pacote que representa paz e justiça para todo o globo, e respeita os direitos das outras nações." Não deu pormenores.
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O Irão garante que já controla o ciclo completo de produção de combustível nuclear - da extracção e enriquecimento de urânio até à produção de combustível. Na quinta-feira, inaugurou uma nova central que vai alimentar um reactor de água pesada - o último passo deste longo ciclo.
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Segundo o New York Times, Obama terá sido convencido pelos aliados europeus, nas recentes cimeiras do G20, em Londres e da UE, em Praga, da necessidade de deixar cair a condição do fim do enriquecimento de urânio, para poder haver progressos. A ênfase seria dada a inspecções intrusivas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) a instalações sob suspeita.
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